RUMORES
 
 As tecnologias e o infortúnio conspiraram contra a Rumores, montando um brutal cerco à nossa cidadela.

   Primeiro a máquina central decidiu-se por uma morte prematura (asseguro que no foi eutanásia), levando consigo, para debaixo da terra, uma colecção de artigos que se perfilavam para ser a Rumores de Setembro.
   Em seguida, sobrando um rebelde teclado inglês, incapaz de se render às armadilhas da pontuação latina, atrasou novamente o processo.
   Por fim, a falta de tempo, que durante a crise que afecta a todos e obriga a esforços mirabolantes para pagar certas contas, pôs um ponto final à edição de Setembro.

   Felizmente, entre um Porto-sporting, legislativas e um combate de boxe algo patético entre Presidente e governo, lá se conseguiu produzir mais uma Rumores.

   Isto é, pelo menos parcialmente. Falta terminar o prometido relatório sobre as autárquicas no Porto, que ao contrário do circo Lisboeta, promete ser um pouco mais serio e produtivo.

   Entretanto esperamos pelos irlandeses, por um Yes ou um No, sem dúvida redondos, que tornaram qualquer sufrágio nacional num affair" meramente casual.
Venham eles.



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